1/13/2012

Sherlock Holmes - O Jogo de Sombras - Minha Crítica

Sherlock Holmes - O Jogo das Sombras  
E lá fomos ver a pré estréia no cinema do filme  Sherlock Holmes - O Jogo das Sombras, o tão aguardado segundo filme do diretor inglês Guy Ritchie. Baseado no detetive criado pelo escritor sir Arthur Conan Doyle em 1887, Robert Downey Jr dá vida nas telas para um astuto, cheio de micagens e eu diria carente Sherlock Holmes. Para os leitores de Conan Doyle, ver sua maior criação ser caracterizada em um homem tão circense faz com que a divisão entre as criticas ao filme seja de amor ou ódio. Eu vejo que ao renovar a leitura para o cinema o diretor tomou liberdades em recriar e apresentar um novo mito para todos nós. 
A trama tem como tema principal o casamento do Dr. Watson, seu padrinho Holmes e uma série de atentados na Europa que claro, o detetive irá tentar desvendar. Com um casamento a vista vocês acham que esses fatores combinam? Esperem para ver o casamento mais conturbado da história.
Posso afirmar para quem gosta de passear entre a fotografia, figurino e diálogos rápidos cheio de planos e dicas, vai adorar o filme. Lembrando que minha avaliação sempre é feita em partes pois é o conjunto de uma obra que vamos avaliar. Vale ressaltar que outro ponto em que os críticos debatem e se batem são as cenas em câmera lenta que salientam alguns incidentes, um efeito visual que dá o toque ideal e posso dizer também que por vezes exagerado de tempero. Já que no primeiro filme isso foi tão aclamado, ele resolveu usar e abusar neste segundo das mesmas cenas de explosão e também do "demônio" de Sherlock que é sempre antecipar-se aos movimentos do oponente e observar com minucia a sua volta em busca de detalhes que aos nossos olhos passam desapercebidos.

Com uma carência (já usei essa palavra aqui duas vezes) imensa na época por remédios, poções, fantasias, Holmes tem como um dos grandes objetivos em toda sua carreira (lembrando que no primeiro filme isso também acontecia) de fazer descobertas, que o auxiliam durante esta jornada.
Não procure uma trama fácil, com discursos leves. Por vezes confuso, mas acretivo temos também a graça de rir de  situações onde a dupla Sherlock e Watson novamente debatem sobre o amor, Sherlock por sua vez e com seu ciumes em desejar ser especial e único na vida do amigo, faz comentários que despertam o riso em muitas cenas. 
O filme também traz os personagens do primeiro, o querido cão Gladstone e a surpresa do irmão de Sherlock, com sua pompa e elegância.

Exagerado, bonito e fantasioso, e preciso dizer, com um final que me deixou muda, este filme vai agradar quem não tem preguiça de assistir um bom filme. 


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